Na feira

Há alguns anos eu comprava hortifrutis na feira, depois com o aumento da família e a falta de tempo fui começando a comprá-los no supermercado. O preço era bom e os produtos também.

Mas mudei de casa esses dias, e agora estou perto da feira livre, então, quinta-feira passada resolvi ir à feira . Que delicia! Aqueles legumes verdes e fresquinhos, as frutas lindas e tinha até café moído na hora, peixes frescos, queijos e salames, uma maravilha!

E o atendimento então? Uma beleza, lhe oferecem os produtos para você experimentar, ajudam com as compras até o carro, dão dicas de como preparar, etc. O preço não é dos melhores, mas a qualidade e o atendimento compensam.

De agora em diante toda quinta- feira, vou fazer a feira, na feira!

Passos

sigo assim

acreditando num mundo melhor

sonhando e desejando

a leveza e a beleza

do beija flor na minha janela

Bolo de cenoura

Tá, sei que vão rir de mim, afinal todo mundo sabe fazer bolo de cenoura(?), mas quer saber? eu não sabia fazer esse bolo( verdade, rs) aí encontrei essa receita e ficou ótimo.

Massa:
2 cenouras médias
1 xícara de oleo
2 xícaras de açucar
2,1/2 xícaras de trigo
1 colher de fermento em pó
4 ovos


Bata no liquidificador, os ovos, o oléo e o açucar, depois transfira para uma tigela, acrescente o trigo e o fermento, misture até ficar uma massa homogênea. Coloque numa assadeira untada e polvilhada e leve ao forno por +ou- 30 minutos ou até que espetando um palito esse saia limpo.

Cobertura:

2 colheres de chocolate em pó
1 colher de margarina
2 colheres de açucar
1 colher de leite

Misture numa vasilha e leve ao fogo até ficar líquido. Despeje sobre o bolo ainda quente.

Surreal

Nos teus olhos encontrei a luz
No teu riso, calor
Nas tuas mãos, carinho
Nas tuas palavras, abrigo
No seu amor, felicidade
E guardo:
Cada instante para me confortar
Cada silêncio para ouvir teu som

Inauguração

Te procuro nas coisas boas
em nenhuma delas te encontro inteiro
em todas elas te inauguro.


(Alice Ruiz)

Um olhar

Estranho como um olhar provoca sensações, vontade voar, sobre o azul. Leve, vou sobrevoando as águas. Passo por ilhas e pedras, refletindo o azul do mar, em azulejos que a natureza colocou. Ali. Para me confundir. Paro, olho novamente, é azul. Simplesmente cor do céu. Nada mais importa, apenas esse olhar. Deuses invejam sua formosura. Eu desejo tua presença. Almejo cada pedacinho de alegria que sutilmente aparecem nesse vôo. E sigo assim, completamente inebriada, como se me fosse natural sua presença, como se eu estivesse sempre desse lado da vida. Tão natural. Tudo normal. Mas não é. Tudo é novo. Incrívelmente novo. Até o perfume. Paro de repente sobre pedras. Por um momento tenho a sensação que pertenço a esse lugar.Não.É necessário prosseguir.Então, levo comigo todas as memórias possíveis, porque se não mais fizer esse trajeto, sempre que quiser, sentirei em meus sonhos cada trecho por onde voei.

Orquídea

Numa coragem sem igual,
desponta a beleza
Única, ergue-se pomposa
Ninguém lhe tira a formosura
Nem o perfume
Sublime e delicada
Surge a Realeza

Mousse de maracujá

Simples e delicioso

Receita:

1/2 copo de suco de maracujá puro
1 lata de leite condensado.

Modo de preparo:

coloque os igredientes no liquidificador e bata por 3 minutos.Coloque o creme em uma tigela decore com as sementes e leve à geladeira por aproximadamente 1 hora. Aí é só servir.

Obs: Pode ser usado também como recheio de bolos e tortas

Trocando em miúdos

Dirce e Otávio eram casados há alguns anos, no dia do aniversário de casamento ele deu a ela um carro 0 km, Dirce ficou feliz e um tanto preocupada, sabia que o marido era apaixonado por carros e que talvez tivesse problemas com ele. Dito e feito, no começo o marido a levava a todos os lugares, depois não conseguindo dar conta dos compromissos dela e dele, deixou que ela dirigisse, mas lhe fez muitas recomendações.

Dirce dirigia o veículo tão preocupada que hora ou outra não conseguia estacionar direito. Quando chegava em casa, Otávio corria para " inspecionar" se ela não havia arranhado o carro, se não havia encostado na guia, etc.

A gota d'agua foi quando Dirce deixou o portão bater na lateral do carro, fazendo um amassado enorme.Discutiram e chegaram a mais clara decisão: Venderiam o carro e comprariam um mais simples.Assim foi feito. Dirce ganhou sua liberdade, Otávio o sossego e vocês a história.

Butterflies

Borboletas
vão e vem
com amor
sobre flores
Esperança
multicor

Quem disse que pessoas com síndrome de Down não aprendem?

Relatório individual da Aluna Victória Rita- 2º período

É com muita satisfaçãoque venho relatar sobre o desenvolvimento da Victória durante esse período aqui na escola.
A aluna demonstra bom relacionamento e integração com todos os colegas e com as professoras.

Comunica-se através de gestos e se faz entender muito bem. Sempre que quer algo vem mostrando para as professoras ou colegas, por exemplo, quando quer cantar, chega pertinho e faz gestos da música para que cantem. As crianças tem um carinho e cuidado especial com ela, estão sempre perto ajudando, interagindo e brincando com a "Vic Mello"como a chamam carinhosamente.

Procuramos estimular sempre para que realize as atividades, brincadeira livres dirigidas, rodas cantadas, respeitando o seu tempo, mas envolvendo-a nas mesmas para que desenvolva autonomia, vivencie regras, espere a sua vez, enfim, que possa participar juntamente com o grupo, de todas as atividades propostas em aula. Nota-se que a Victória vem alcançando progressos significativos em todos os aspectos de seu desenvolvimento, embora ainda tenha dificuldade de concentração quando a atividade exige mais tempo e atenção.

Percebemos que identifica algumas partes do corpo, quando cantamos a música " cabeça, ombro joelho e pé" e ela coloca as mãozinhas nestas partes do seu corpinho.

Outro aspecto que tem chamado a atençãoé o interesse por livros de histórias, olha, traz para gente contar, aponta o dedinho nas gravuras, mostra para os colegas leva um livrinho para que contem a ela, sentando e ficando atenta.
Nemsempre atende quando solicitamos, temos de falar várias vezes, mas já tem participado do momento de guardar briquedos, colaborando e guardando algumas peças dos jogos de brinquedos.

Como educadora sinto-me emocionada em acompanhar estes progressos da Victória. Podem não ser muitos, mas são de grande significado e revelam o quanto ela se esforça para fazer seu melhor e entende o quanto estamos envolvidos com ela.

Com carinho,

Professora Raquel


*Victória Rita é minha filha tem 4 anos e está atualmente no nível 3 da escola Educativa aqui em Londrina.

*Na Foto: Victória e sua professora.

Soneto XVII

No te amo como si fueras rosa de sal, topacio
o flecha de claveles que propagan el fuego:
te amo como se aman ciertas cosas oscuras,
secretamente, entre la sombra y el alma.
Te amo como la planta que no florece y lleva
dentro de sí, escondida, la luz de aquellas flores,
y gracias a tu amor vive oscuro en mi cuerpo
el apretado aroma que ascendió de la tierra.
Te amo sin saber cómo, ni cuándo, ni de dónde,
te amo directamente sin problemas ni orgullo:
así te amo porque no sé amar de otra manera,
sino así de este modo en que no soy ni eres,
tan cerca que tu mano sobre mi pecho es mía,
tan cerca que si cierran tus ojos con mi sueño.

Pablo Neruda

Contrários

Dia cinza
Céu escuro
Chuva
Fazendo brotar as flores

que aquecem a alma e

Alegram a vida
Sem medida

Seguindo em frente

A vida é feita de encontros, quando pudermos aproveitá-los melhor, senão mesmo assim eles nos marcarão para sempre.

Ninguém entra e sai de nossas vidas sem deixar vestígios, seja um perfume, um abraço, um beijo e até mesmo sorrisos serão lembrados.

Porque ninguém é acaso, e por acaso é encontro marcado.

A vida é feita de momentos e o momento é agora, nunca mais se repetirá, nada, nunca será igual, exceto o amor, que não muda.

Comemoremos o momentos passados e façamos novos instantes, porque a vida insiste em continuar.

* Na foto: eu e colegas de sala no dia da formatura.

Bolo formigueiro

Além de pães, de vez em quando eu arrisco fazer um bolo, a salvação das crianças (risos), um que elas adoram é esse:


Massa:
3 ovos ( claras e gemas separadas )
2 xícaras ( chá) de açucar
2/3 xicara (chá) de manteiga
1 xícara ( chá) de leite
1 pacote 50g de coco ralado
1 pacote 50g chocolate granulado
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó

Cobertura:

1/3 xícara de chá de manteiga
1/2 lata de leite condensado
5 colheres de sopa de chocolate em pó.
Modo de fazer:

Massa:Unte uma forma e polvilhe trigo. Bata as claras em neve e reserve. Em outra tigela bata o açucar com a manteiga. Acrescente as gemas e bata mais um pouco. Tire da batedeira e adicione sem bater, apenas mexendo levemente, o leite, o coco, o chocolate , a farinha e o fermento. Por último, misture delicadamente as claras em neve. Despeje a massa na forma preparada.Leve ao forno por aproximadamente 30 minutos.

Cobertura: Coloque os ingredientes numa panela e leve ao fogo para derreter.Desenforme o bolo e regue com a cobertura.

* para ampliar, clique na imagem.

Crisântemos

Nascidos no meu jardim
que segredos me contam
sorrindo assim para mim?

Visita

O amor chega a porta
bate forte querendo entrar
se aconchega num canto do coração
tomando todo espaço à sua volta
sinto num rasgar de nuvens a sua presença
acelerado,
o coração implora que ele fique
Que seja presente, sempre.

Atrasada

Juliana morava há umas 6 quadras do trabalho, todos os dias acordava cedo e ia caminhando trabalhar, achava que era um ótimo exercício, mas naquele dia ela acordou atrasada.Pensou em chamar um táxi, mas estava sem nenhum dinheiro. Meio atordoada lembrou-se que na esquina do seu prédio tinha um caixa eletrônico, sacaria o dinheiro rapidinho e chamaria o táxi.

Ledo engano, a máquina não aceitava o cartão dela , ela insistia e nada. Irritada ligou para o marido levá-la. Esse saiu da empresa em que trabalhava e resmungando lhe deu uma carona.

Chegou atrasada e ainda ouviu um sermão do chefe.

No fim do dia quando estava voltando para casa resolveu passar no banco para ver o que tinha acontecido e tentar sacar o dinheiro.Ficou surpresa quando percebeu que estava tentando tirar dinheiro do banco A quando sua conta era do banco B.

Comprou 05 despertadores, abriu uma conta no banco A e nunca mais chegou atrasada.

Um outro olhar

Ainda guardo o perfume das orquídeas,
é como se o tempo tivesse parado,
sinto todas as nuances da flor em petálas que se desfazem no vento
Aqui dentro ainda há saudade,
velha companheira que me diz que os dias valeram o sorriso.
Que os sorrisos fizeram valer os dias.
Nada a reclamar, como a árvore que se curva nos dias de tempestade,
grata pela chuva que cai.
Sigo meus dias assim,
como tesouros que guardarei para sempre,
fazendo valer cada minuto.
Alegre pelos pequenos grandes detalhes.

Escrita sem fim

Num dia de domingo ensolarado, daqueles de dar preguiça após o almoço, dos olhos implorarem um descanso, um turbilhão de sensações ódio, dúvidas, incertezas e um cheiro de cravos mantiveram-nos abertos.

Tudo parecia ter um tamanho maior, como aquela roupa que a gente gosta em uma vitrine, mas que não tem nosso número. Uma sensação de impotência. Ansiedade controlada pelo relógio. Ou quase.

Era o fim, e ela sabia disso. Há muito o esperava. Todo começo tem um fim, pensou. È hoje.

Nada podia fazer, embora esperasse por esse dia, ela temia. Tremia.Mãos geladas, coração saindo pela boca. Seca.

Ajeitou os cabelos, usou o creme de sempre. Não passou batom nos lábios. Não era dia de festa.

Pensou nos dias que antecederam aquele. Era festa, alegria, sensação de vida plena, carinhos e abraços. Mas acabou.

Uma carta mal escrita, entrelinhas indecifráveis. Ao menos para ela. Tentava entender. Desistiu.

Não podia seguir com essa insegurança. Não dava conta de ser tão sensível. Não podia ficar chorando por rosas que não receberia. Aceitou as flores negras, sem rodeios.
Engoliu o choro. Sorriu. Não mais desejou as rosas. Passou a desejar de novo a felicidade.

Arroz de carreteiro

Essa receita não é minha, é do meu amigo Cilom que esteve nos presenteando sábado com essa delícia:


Arroz de carreteiro( receita para 10 pessoas)

700g de arroz
1,1/2 litros de água
300 g de costelinha de porco defumada
250 g de contra filé
250 g de carne de sol

Alho, cebola, sal e cheiro verde à gosto

Modo de preparo:

Corte todas as carnes em pedaços pequenos, frite em azeite e acrescente o alho e a cebola, em seguida coloque o arroz. Coloque a água tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por uns 40 m.Coloque por cima o cheiro verde picadinho.

Sirva quente com queijo ralado na hora e uma salada verde.

Sugestão: Ao invés de usar o arroz agulhinha, experimente o parboilizado ou o arboreo.

Identidade

Um sujeito da janela de um prédio ameaça se jogar. Lá embaixo o público se forma.

Chegaram os bombeiros e a polícia. Tentavam a todo custo fazê-lo desistir da idéia. Até que um policial com muita astúcia conseguiu.

Depois que ele desceu, o policial precisando preencher a ocorrência pergunta para o sujeito:

- Quem é você?
- O senhor não está me reconhecendo?
- Não.
- Eu sou cara que estava lá em cima...

Sonhos

Tantos sonhos
tantos vividos
quantos guardados
quantos a espera
aguçando os sentidos

Antes da formatura

Vou me formar no dia 13, embora esteja contente com o fato, tenho sentido um pouco de tristeza de vez em quando.

Foram 7 semestres de muito estudo, muitos trabalhos e provas, mas valeu cada minuto. Fico pensando nos amigos que conquistei, naqueles que não chegaram a ser amigos, mas que também foram bons companheiros

Vou sentir saudades do riso da Karen, do mau humor da Carla, das piadas do Flávio e da Marcia, do sossego da Maria Inês, do capricho da Cris, das histórias malucas da Marcia Carraro, do cardápio bizarro da Mônica,da timidez da Leonor, de dividir meu baconzitos com a Mara e do apavoramento do Max, me mandando recados em caixa alta e depoimentos para me lembrar dos compromissos.

Sei que seguiremos caminhos diferentes a partir daí, mas espero nunca perder o contato com vocês.Foram bons momentos que ficarão para sempre guardados no meu coração.

E vamos embora encarar aquela beca horrorosa porque nós merecemos!

Sol

Eu aprendiz de gente
Ele um valente
Continua lá
é o que importa

Visita prazerosa

Tá certo que ele não é primogênito, essa posição é minha, na verdade ele é o mais novo dos quatro irmãos que tenho, mas é como se fosse o primeiro, e é o único, meu irmão Marcio.

Ele, Marcela, Mariana e Mateus, sempre uma alegria recebê-los em minha casa,porque além da ótima companhia eu fico livre da cozinha. De batatas recheadas, passando pelas pizzas e chegando ao churrasco é com ele mesmo, e os peixes então? são um caso a parte.

Nos serve sempre com um sorriso e uma piada na ponta da língua (coitada da Marcela, que já sabe de cor e salteado as suas gracinhas).

Meu irmão querido, amigo das horas boas e ruins, fica aqui registrado meu apreço e o meu amor por você, por falar nisso quando você virá me visitar? Tô com uma vontade de comer batatas recheadas...

Procura

Procuro-te
nos jornais do dia
no anúncio da tv
na frase de um filme
no beija flor da minha janela
no título de um livro
no rosto de um transeunte
na taça de vinho
no bem te vi a cantar
no roxo da orquídea
na ponta da minha caneta,
e chego ao fim desse poema
com uma única certeza:
estás no meu coração
e só lá posso te alcançar

Distração

Cozinheira na lida
distraída
inventa um conto
cai em si
o arroz passou do ponto

Os poemas são pássaros

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.

Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.

E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

(Mário Quintana)

Quadro

Na tela em branco rabiscando
teus olhos, tua boca
Tuas mãos perfeitas
Teu sorriso certeiro
Carinho

Depois vou colorindo
Sua alegria lilás
Seu olhar azul
Seu abraço
Aconchego

Termino limpando
uns traços aqui
outros ali
quase sem querer
Prazer

Uma dupla para o inverno

No inverno sempre dá vontade de um lanche quentinho, aqui em casa sempre escolhemos essa dupla:



Pão de queijo:

500g polvilho doce

3 ovos

1,1/2 copo de agua fervente

1/2 copo de óleo

100g queijo parmesão ralado

Modo de Fazer:
Escalde o polvilho com a agua fervente, acrescente o óleo e os ovos um a um.Misture bem, modele os pães e leve ao forno.

OBS:A massa fica pegajosa, então antes de modelar passe margarina nas mãos

OBS: Se quiser congelar, basta modelar os pãezinhos e levar ao freezer.














Capuccino:
400 gramas de leite em pó integral
230 gramas de açúcar
50 gramas de café solúvel
5 colheres (sopa) de chocolate em pó
1 colher (sopa) bicarbonato de sódio
Canela à gosto.

Misture todos os ingredientes no liquidificador.


Modo de preparo:Para cada xícara de água fervente adicione 2 colheres de sopa da mistura.

Obs: se guardado na geladeira, dura até 03 meses.

Um caso de amor

Estela e Pedro trabalhavam na mesma empresa e se conheciam apenas de vista .Numa reunião, Estela foi apresentada a Pedro, ela gelou, sentia como se todo mundo girasse em torno deles, aquele frio na barriga característico de amor à primeira vista. Foi um choque tão grande que ela teve que disfarçar e sair correndo para que ninguém percebesse.


Desse dia em diante ela não parou mais de pensar em Pedro, e era como se, ele mesmo ausente estivesse ali com ela. Nada mais era igual. Tudo tinha mais graça, mais sabor.Pedro percebeu e aos poucos retribuía. Começaram a namorar.


Estela estava cada vez mais apaixonada por aquele rapaz de olhos azuis.Foram morar juntos.

Pedro era um rapaz muito conhecido na empresa e também muito assediado.

O romance ia de vento em polpa, até o dia em que Estela, insegura, acusou Pedro de traição, ele se defendeu como pode, mas de nada adiantou, Estela arrumou as malas dele e o colocou para fora de casa.

Ele ainda tentou uma reconciliação dias mais tarde, mas ela estava irredutível, desanimado e desiludido Pedro foi para Goiânia criar gado e casou-se com uma nativa.


Estela continuou sua carreira na empresa.Nunca conseguiu provar a traição de Pedro.Vive sozinha, chora e sonha com ele todas as noites.

Presença

As memórias
Lindas, suficientes
Guardadas a sete chaves
Tão presentes
Um dilema
Como um fio Tênue
Absorto
Que se fortalece
Num poema