quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ontem foi o dia "L"

 Meu amigo Antonio Garcia  há algum tempo atrás me prometeu uma receita de risoto de lula, foram dias díficeis entre a promessa e a finalização do prato.

Nesse meio tempo, ele perdeu  o livro na sua imensa biblioteca e não lembrava de cabeça,, proibiram a pesca da lula no Brasil, etc. Um belo dia ofereci café no FB e parece que derepente se lembrou da tal receita.


Fui atrás da lulas, só encontrei as importadas e ainda tive que limpar uma por uma, mas valeu a pena, então, sem mais delongas, segue a receita que prometi publicar no blog e a imagem do prato que ficou delicioso. O acompanhamento  foi cebola empanadas no creme de leite e trigo e fritas em óleo quente  ( Idealizadas e preparadas pela Valéria, minha filha do meio)e salada de alface.
Segue o recado que recebi com a receita:

"Ocorreu uma alteração na minha comunicação neural e então, finalmente, vou te mandar a receita do risoto de lula. Vamos lá: Corte a lula, já limpa, em tirinhas e deixe marinando com sal, um pouco de pimenta do reino e nós moscada. Depois re...fogue e frite levemente até criar um leve dourado. Reserve. Faça um bom refogado com cebola e alho e coloque numa panela arroz arbóreo ou carnaroli, mexa bem e coloque caldo de legumes até cobrir um terço a mais. Cozinhe o arroz acrescentando o caldo de legumes mas deixando-o aldente e acrescene a lula ao final do cozimento. Sirva imediatamente!!!! Bom proveito. 2011 o ano da lula!!!! huahuahuahuahuah beijo."
Detalhe: ele esqueceu de colocar o sal, mas corrigiu numa postagem posterior, eu acrescentei 01 tomate picadinho, azeitonas verdes e cheiro verde.
Ficou uma delícia, mas não me atrevo a pedir mais receitas para o Antonio, o mundo vai acabar antes dele me passar, risos, (brincadeirinha)
Beijo, Antonio, obrigada.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fora de epóca

"Sei o quanto dói fazer isso, mas é necessário", disse o jardineiro.
As minhas orquídeas estavam lindas, foi com aperto no coração que  em dezembro autorizei a poda. Galhos pequenos e verdes, foi o que sobraram.

Janeiro, fevereiro e março e nada de flores, mas eis que agora surgem botões aos montes e começam a aparecer as primeiras flores.

Isso me faz lembrar o quanto  precisamos de vez em quando "podar" nosso ego.  Dói muito, não poder se ter tudo que deseja, mas na impossibilidade de seguir com nossos sonhos, pairamos no hoje e vemos os frutos dos sonhos passados.

As flores dessa estação são tão boas quanto as de outrora e tão alegres como as que se esperam.

Apesar da dor da poda terei flores no outono. Dias cinzas?

Não esse ano.

* Na foto as primeiras que desabrocharam.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O pato pateta pintou o caneco...

Ernesto  chegou atrasado, discutiu com o patrão, saiu irritado  da empresa, chegou em casa, chutou o cachorro, brigou com o filho, xingou a mulher, maltratou a sogra. Saiu na rua, fez sinal obsceno para o vizinho, pegou o carro acelerou no último furou o sinal vermelho e foi para o bar beber. Dormiu na rua.

No outro dia acordou com cara de pastel e voltou para casa. Que surpresa! Além de não ter mais emprego, também  não tinha filhos, mulher e nem vizinho, já que foi expulso à pauladas pela sogra.

Pode ser visto em alguma cidade grande, de dia vendendo  bilhetes da loteria , e  à noite dormindo num albergue.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Se por acaso...

Se por acaso, você me encontrar saiba que eu não estarei lá por você e que já fiz te esquecer e que meu rio ainda segue o mesmo curso.

Se por acaso, pensar em mim, não suspire em pense em coisas boas pense em coisas bobas, dessas que a gente nem liga como uma nuvem no céu.

Se por acaso, alguém te falar de mim, faça de conta que não me conhece a fundo, mude de assunto, fale sobre o clima, sobre qualquer assunto da moda.


Se por acaso, souber que chorei, não se preocupe, não é por você.

Se por acaso eu te ignorar, não sinta minha falta, eu aprendi a viver só.

Se por acaso, acaso existir..., mas acasos não existem, assim como o sol não esfria e o amor verdadeiro nunca morre.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O dia da revanche

Era um sujeito muito chato, mau humorado, só sabia por defeito em tudo ao seu redor, mas mesmo assim era um empresário de sucesso e ganhava muito dinheiro.

Tinha empregados, filhos e esposa, essa, nunca o abandonou apesar dos maus tratos. Já velho e no leito de morte tem uma crise de consciência, chama a esposa  e diz:

- Querida me perdoe por ter sido tão ausente e negligente com você durante todos esses anos. Obrigado por me amar tanto e me suportar, deve ter sido muito díficil para você..

A mulher segurando suas mãos, olha profundamente nos olhos dele e responde:

-Isso não foi nada, quando me sentia muito triste eu tirava um extrato bancário e ficava feliz com toda aquela dinherama, e para as noites de solidão comprava uma jóia para me fazer companhia. Você já teve sua utilidade, agora vá em paz.