quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Velhas novidades

Velhas manias, contornos antigos
para quadros  repetidos
A parede branca provisoriamente sem adornos
se esconde ao ver voltar seus amigos que um dia escorreram por ela
desfazendo assim o conforto dos olhos alheios
Quanta cor, quanta luz voltaram a ser sentidos.

A inocência da criança crescida
Florescendo em tons e sobretons
Beges, apagados, mornos
Dando luz, revigorando
regravando imagens, criando cenários
que estavam cuidadosamente esquecidos.


A arte ontem considerada perfeita
que seja assim sempre,viva
exposta, insolente, forte
E que a despeito de tudo cresça vigorosamente
em nossas mentes, desequilibrando
espaços e ocupando a moldura que pela natureza foi feita.