quinta-feira, 4 de março de 2010

Tempestade

Mais uma noite que está chegando. O peso do dia ainda é sentido. Ela quer apenas sossego, um quarto escuro e nenhuma voz  a atormentá-la. Mas parece impossível, seu rosto cansado já não obedece aos sons que ouve, está atônita, perdida entre palavras cruéis.Além das vozes um vento frio lhe sopra nos pés, gelo total.

Pálida tarde de domingo.As horas se contorcem em agonia, o dia não acaba, a voz não vai embora.Tormenta. Pede por favor para que calem-se, mas ninguém a ouve. Ao contrário, continuam com suas perguntas sem respostas.

Talvez amanhã, ela possa se levantar e ver o colorido da vida. Hoje, ela quer apenas o conforto de uma noite bem dormida, e se não for pedir muito, o carinho de um príncipe  que lhe aparece em sonhos e a leva para passear em um mar tranquilo.

3 comentários: