
Na manhã que não existiu, ela resistiu. Não como guerreira, mas como criança que precisa de aprovação.
A tarde cai e sua voz ainda não surgiu, sente-se aprisionada em seu próprio mundo. Não, ninguém lhe entenderia, era complicado demais.
Perdeu a chance de se tornar livre, não por que não tivesse motivo, mas por amor, um amor vermelho demais que escorre entre o corpo e a alma sem chance de voltar atrás. Parece ter perdido a coragem, sua ótica difere de todos a sua volta, seria um bom motivo para se questionar, se tivesse escolha.
Nada mais.
"...um amor vermelho demais que escorre entre o corpo e a alma..."
ResponderExcluirVilma, as imagens que vc cria com as palavras são extremamente fortes.
Vindo de vc que domina bem as letras, fico feliz,
ResponderExcluirobrigada pela visita