quarta-feira, 2 de março de 2011

Sem cera

Tempo de agradecer a Deus pela minha vida. De reconhecer que a estaca que está em meus olhos é bem pior que o cisco nos olhos do meu irmão. De saber que ele foi, é, e sempre será o mesmo, aquele que nos acolhe apesar de todos os nossos pecados e fraquezas.Que ele deu sua vida por mim, me mostrando assim que sou importante, mesmo quando o mundo me diz Não.
Tempo de sonhar com um mundo novo, de pessoas felizes e gratas por todas as bênçãos recebidas. Tempo de desejar que nosso governo acolha com carinho e competência aqueles que são mais carentes. Tempo de me preocupar com o futuro de minhas filhas e dessa juventude que está aí.
Tempo de serenidade, de tranqüilidade, de entender que os outros não vivem para me fazer feliz e que, apesar disso, eu decidi  amá-los.
Tempo para observar que todos tem seus momentos bons e ruins, e que, muito do que fazemos hoje está relacionado com nossa história de vida e nossa natureza, e que, às vezes, é preciso compreender as atitudes alheias.
Tempo de agradecer a todas as pessoas que passaram pela minha vida e que mesmo sem perceber  me ensinaram muito.
Fica as palavras de Paulo aos Romanos num tempo de reconhecimento da nossa natureza pecaminosa.
 “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.” Romanos 7.19


Tempo também de dizer  que não existem santos, apenas pessoas que se reconciliam com Deus e aceitam dele o perdão oferecido na cruz. 

E como eu não sou nenhuma santa, que Deus me ajude a estar entre eles.

Um comentário: