domingo, 14 de novembro de 2010

Era uma vez um fusca...

Essa semana tive que ir ao centro da cidade e "ralei" meu carro, de novo, mas dessa vez foi culpa minha. Levei para o conserto e fiquei horrorizada com preço de uma peça de aproximadamente 2 cm que precisa ser colocada no retrovisor,  além disso terei que espera até 15 dias para ela chegar.

Não consigo imaginar como as revendedoras vendem carros e não tem estoque de peças de reposição, achei o cúmulo. Para ser franca senti saudade do meu 1º carro, um fusca baja vermelho, ano 66, de capota de fibra,  se riscasse era só comprar a fibra e levar no funileiro.

 Ele não tinha seguro, era muito esquisito, mas eu gostava dele.Me divertia um um bocado, quando passava na blitz eu já ia parando, todos os guardas queriam saber se a documentação estava certa. Com ele trouxe Valkiria do hospital e fui com dores de parto para ter a Valéria.

Foi meu companheiro de longa data. Chuva ou sol, lá estava ele sempre a me ajudar.

Os únicos problemas que tinha era que às vezes arrebentava o cabo do acelerador ou da embreagem, mas nada que um mecânico e 10 reais não resolvessem.Além de tudo isso ainda fazíamos rally com ele, era muito divertido.
Mas como tudo na vida tem seu tempo, ele foi vendido para uma rapaz que iria cortá-lo e fazer uma  "gaiola".

Senti muito, mas precisava trocar de carro. Essa semana deu uma saudade...

Agora vou parar de falar nele, senão daqui a pouco começo a sentir saudade da charrete puxada pelo "soldado" que tínhamos lá na fazenda. Definitivamente, não dá nem para imaginar uma charrete nesse trânsito de Londrina...


*Queria colocar uma foto dele, mas estão todas no alto do armário e não deu para pegar, mas era bem parecido com esse da foto

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