sábado, 18 de junho de 2011

Renovação

Passo as mão pelos cabelos como quem precisa de um toque. No pulso, coloquei um cheiro antigo, cujo o vidro ficou pelo meio, mas que nesse momento me dá coragem de um velho amigo.Palavras, faladas, rasgadas quase sangrando, deixaram traços horríveis sobre o qual borrifo o tal perfume que parece aos poucos ir dissipando toda amargura.Não é hora de melancolia, é momento de reflexão, de saber que aprendi tanto em tão poucos anos, e que hoje não me vejo como há 5 anos atrás. Sou outra pessoa, não aceito mais nada pela metade, nem quero ficar disputando o trono de um reino perdido em que a única função da realeza é maltratar seus súditos. Não quero mais fazer parte da monarquia, quero mesmo é a anarquia, se esse for o único caminho para cuidar dos que me são caros. Termino o texto, como se isso  fosse uma promessa de que vou terminar com o frasco do tal perfume e de todas as lembranças que guardei de um dia. Alguém aí quer uma camisa cor de rosa?

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